segunda-feira, 21 de abril de 2014

Capítulo EXTRA!!!! Escrito por Aquele Cupcacke

Oii, desculpe a demora, enfim, a diva da Cup-chan fez um cap pra mim, mas como ficou meio diferente da minha concepção da história, então eu apenas o cortei em partes e adicionei nos capítulos da fic original, mas como ficou muito lindo eu decidi postar aqui... Bom, boa leitura...
Lembrem-se que é um capítulo único... o que acontece aqui, fica aqui (by MIB)



Capítulo EXTRA --- (se você lê a fanfic original, você encontrará trechos deste capítulo nos capítulos 48, 49 e 50)

Mas não pode. Como assim está afim do Dennis? O que ele tem de interessante pra qualquer pessoa nesse mundo, mesmo que não tenha bom senso, se interesse por esse cara de pinico de vovozinha com diarreia? Okay que EU gosto dele, mas pelamor de Deus, eu não sou desse mundo, o que todos não sabem é que na verdade eu sou um Pudim. E ele é um Humano no gênero pinico. Um pudim e um humano, todo sentido certo? Esses dois são a combinação perfeita certo? Mas que cocôs do capiroto eu estou pensando? Além do que essa comparação é uma porcaria! Mei! Concentre! A Taylor está te encarando com cara de banana. Concentra. Mas rosas são vermelhas e violetas são azuis! Por que eu deveria me concentrar? Na vida tudo se resume a comida e...
Okay, parei.
Mas eu não posso apresenta-la á ele. Ele é MINHA posse, meu cachorro. Não pode.
– Então sabe, o negócio é que os extraterrestres nunca permitiriam porque as rosas são azuis e violetas são amarelas, e por isso aquele gato roxo que nada no mar nunca permitiria que eu te apresentasse ao Dennis porque Poseidon é extremamente gay e possessivo, por isso o Frederico que é um relógio com sapatos de bico fino me bateria na cabeça, só que ao invés de ficar vermelho, o meu nariz por alguma razão estranha começaria a sangrar e aí eu sujaria o mundo todo com sangue e aí...
– Oi! Seu nome é Taylor certo? – MASUQUE???? Dennis meu fio, o que você acha que está fazendo! Vai ficar de castigo! Por que está conversando com essa menina! Quer dizer, tudo bem que você me namora, e eu também sou baixinha, mas isso não quer dizer que você possa ir atrás de qualquer uma!!! Por que diabos você acha que pode falar com ela? NÃO!!! Será que é porque ela tem peitos e eu não? Será porque ela é dois centímetros mais alta que eu?
Olhei pra ela, que estava MINIMAMENTE vermelha e sorria. QUEM VOCÊ ACHA QUE É MENINA, PRA NÃO TER UM ATAQUE DE VERMELHIDÃO LEVEL UP???????
— Sim, meu nome é Taylor Montês. – ele olhou debochadamente pra mim e Taylor continuou com a cara de bocó. POR QUE VOCÊ AINDA NÃO DISSE PRA ELA QUE EU SOU SUA NAMORADA???? NÃO PERCEBEU QUE ELA ESTÁ QUERENDO TE LEVAR PRO CALDEIRÃO, SEU PALERMA??
Consciência: Eu diria cama, não caldeirão.
Não enche.
— E o meu é Dennis. Dennis Sakai. Você é o que da Anna? – ANNA?? O que aconteceu com o Mei? Que é como todo mundome chama???
— Eu sou a vizinha dela!! – ela disse toda animadinha. Não fique toda animada assim só por isso!!! – E ela, o que é sua? Soube que ela é sua colega... – ele me olhou de um jeito estranho e depois sorriu zombeteiramente, mudando depois pra um sorriso amigável e séqueçe pra ela.
— Colega hein... – vi um olhar irritado passar por seus olhos e eu engoli em seco. – Na verdade ela é... – dei um sorriso de “há venci!” pra ela. – ...minha amiga! – Mas hein?
O sorriso dela se abriu mais e ela cruzou os braços, deixando seus peitos bem destacados. Ela está fazendo isso de propósito? Mas não pode ser. Ela é muito fofa pra esses paranauê estilo Ellie. Afinal, ela não tem culpa se tem peitos e eu não. Realmente eu odeio minha vida. Eles começaram a conversar super animadamente, e ás vezes o Dennis olhava pro meu bíquini (me fazendo corar e pensar que ele ia fazer algum comentário ou alguma brincadeira idiota), mas ele só fazia uma careta irritada e voltava a conversar com ela.
Bom, que se dane. Eu vou fazer outra coisa então. Como... sei lá. Fazer bonecos de areia. Se é que dá. Comecei a me afastar e vi com o canto do olho que ele disse alguma coisa pra ela e foi em direção a barraquinha de bebidas super chique. Rum. Senti uma mão em meu ombro e me virei.
— Elliot?!! – ele continuava com o mesmo jeitão do Ciel (cadê o Sebastian, fiô? se você tá aqui ele também tem de estar. Pode ir passando), só que de bermuda. Hum, acho que se ele fosse uma garota ele seria igual a mim, sem peitos. POR QUE TU NÃO É UMA GAROTA MININO?? SERÍAMOS SEM PEITOS JUNTOS! TUTS TUTS e etc! Ele revirou os olhos.
— Vou direto ao assunto: quer ir andar pela praia comigo? – ele continuou aquela cara assustadora e séria, mas percebi que ele estava um pouco vermelho e olhava para o mar, como se o estivesse apreciando, ao invés de olhar pra mim. Esse menino não tem educação não é? Olhe nos meus olhos, pouxa! O sol não está fazendo muito bem pra ele. Dei de ombros.
— Não tenho nada pra fazer mesmo. O bocó está fazendo bocózices, por isso estou sozinha, já que todos estão fazendo outras coisas.
— *facepalm*

— ?ω? o - ele entrelaçou os nossos braços e eu olhei com cara de banana (muito provavelmente, já que eu não sou um pudim normal, não tenho cara de pudim, tenha cara banana. E de lagartixa doidona) e ele pareceu nem perceber, só continuou andando. Coceira maldita. Por que quando começa a coçar em um lugar o corpo todo também começa? Hermes pode ir parando com as zuera. Mas pera. O Elliot está me levando. Para algum lugar. Desconhecido. Talvez no meio do nada. Será que...
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Ele está me levando pra conhecer o Sebastian??!!! O que será que eles querem de mim? Algum assassinato ocorreu aí e eu não sei? E o que será que isso tem haver comigo??? AI MELDELS será que o Sebastian largou de ser gay e decidiu ir atrás de garotas humanas? Mas ele tem de comer a alma do Ciel antes da minha... Ai... a espera será árdua, mas eu esperarei por você Sebastian. Eu devia estar com uma careta muito esquisita porque o Elliot franziu as sobrancelhas (que cutiii).
— No que tanto pensas? – opa, falou bonito, falou comigo. Só que não.
— Roses are red, violets are blue, baby, come trought. – ele ficou vermelho e olhou pro mar. Minha frase ficou realmente estranha. Mas essa é a vida. Cheia de coisas estranhas. E a maior parte delas vem de mim. Como estou filosófica, vou virar poeta.
Ouvi um grito ao longe e olhei pra trás. Uma garota de cabelos ruivos vinha correndo com uma outra super alta e filha do capiroto a perseguindo.
— Mei-chaaaaaaan!!! – Chan? Dafuk? Andou falou com a Ai-chan é? Ela parou na minha frente e começou a ofegar, e eu não conseguia tirar os olhos dos peitos dela (hummmm, Mei, sua pervertida). Ela tem peitos!!!!!!! Ainda acho que isso foi algum erro da Matrix. Do jogo. Algum erro de projeção. NÃO PODE SEEEEEEEEER!!!! PUQUE DEUS? PUQUE ESCRITORA? PUQUE FEIS TAL COISA CUMIGOOOO?
Porque se eu quiser eu posso até te transformar em um vaso de flores falante. Eu faço o que eu quiser.
T.T
— Por que não me contou que ele é o seu namorado? Eu nunca teria dado em cima dele se soubesse! – olhei pra modelo atrás dela, que estava com uma careta brava (eu disse que ela é o filho do capiroto, a aura negra dela vence a minha quando eu não consigo comer miojo) e com os braços cruzados.
— é bem, é que sabe né, tem todo um paranauê nessa vida e tals...
— Qual é o seu problema? – por um momento eu pensei que ela estivesse falando com o Elliot, e eu ia dizer que provavelmente era que ele é muito sério e por isso fica sozinho e aí veio arranjar amizade com a estranha que não se objetaria (isso é o que todos devem pensar, pelo menos), mas aí ela continuou. – Por que você continua fingindo que não gosta dele? Por que vocês dois continuam com esses joguinhos idiotas?? Caramba seus bocós, vocês dois estão namorando! – nesse momento Elliot se emburrou mais ainda. – Depois se vocês terminarem, eu vou fazer com que a Alice não ajude mais! Nem ninguém irá ajudar! – e saiu rebolando. Masuque? Agora a culpa é minha? Rum. Ela vá que vá com seus atributos. Eu vou ali ter uma conversinha com Poseidon junto do Elliot, meu novo melhor amigo, já que ele vai me apresentar ao Sebastian-delícia.
Tuts Tuuuuts
Já tinha escurecido, e eu tinha ficado a tarde toda com o Elliot, que até conseguiu dar alguns sorrisos, e uma risada quando eu caí de cara no chão por culpa de uma onda e meu nariz havia começado a sangrar. Agora todos estamos dentro da casa assistindo alguma coisa na TV e eu estou terminando de tomar banho (ou “lavando o meu corpitcho sequeçe”). Não consegui ver o Dennis a tarde toda. E agora também não quero assistir a TV (uwo, milagre), vou ir lá fora sentir o frio, porque na cidade nunca tem frio, só tem aquele maldito calor, aquele calor num é de Deus irmãos, não é. Passei pela sala e todos desviaram seus olhares da TV. Dennis não está ali. Hum.
— Onde você está indo Mei? – Elliot, Amandha e Taylor perguntaram ao mesmo tempo.
— Lá fora aproveitar o frio que Poseidon promete para a minha vida medíocre. – e continuei andando. Me arrastando, na verdade. Luiza e Kate se agarraram nas minhas pernas (não sei porque, sou do mesmo tamanho que elas) e começaram a fazer umas caretas estranhas que me fizeram lembrar aqueles bebês que não são fofos, são gordos e ficam babando o tempo todo.
— Nós podemos ir junto?
— Leva a gente pro fundo?
— Não vocês não vão! – Gabriel, o Salvador, se pronuncia. – Vão acabar pegando um resfriado! Além do que, ela é do mesmo tamanho que vocês, não conseguiria leva-las pro fundo. – muito obrigada, Gabriel Não-Mais-O-Salvador, por sua consideração. As duas fizeram um “ehhh?” fofinho e foram encher o saco dele, enquanto eu ia pra fora, ansiosa por ficar sozinha.
Abri a porta e senti o vento gelado. Aleluiiiiiiaaaa! Adeus inferno, olá... hum.... não sei, só olá, seu maravilha! E falando em maravilha, acabou que o Elliot nem me apresentou ao Sebastian... esse mesquinho cara de Nutella fora do vencimento!
Andei um pouco e sentei na areia, e fiquei olhando pras estrelas, pensando no que a Ellie tinha dito. Eu não tenho nada de demonstrar qualquer pingo de amor por aquele idiota. Quer dizer tipo, eu só sou a namorada dele. Tipo, nada de mais. Eu odeio ele. Quer dizer, eu também gosto dele mas... ele faz o que quiser da vida! Se bem que ele é meu cão e deveria me obedecer... Mas idaí??? Ele é rebelde! Mas mesmo assim, conversar com uma pessoa que está paquerando ele é demais!
Talvez ele esperasse que você tomasse partido e demonstrasse seus ciúmes.
Consciência? Você de novo? Eu já disse que não preciso de você? Vá embora e pare de me atormentar, porque além do mais, eu nem estava com ciúmes! Quem deveria ficar com ciúmes é ele por eu mostrar meu corpo sequeçe por aí!
Como assim não precisa de mim? E como você pode ser tão tapada a ponto de não perceber o que aconteceu hoje e o porque dele ter agido daquele jeito? Se eu for embora você fica em um estado de pseudo-morta!
Pois que eu fique pseudo-morta! Aí pelo menos o Sebastian vem fazer um contrato comigo! E seu eu própria me livrar da minha própria vida aí eu vou virar um shinigami e todos seremos felizes comigo ceifando a vida de várias pessoas por aí!
Quer saber? Que se dane! Não escuta nem a própria consciência! Tipo assim querida, depois que o Dennis te der um tapa na cara por você ser tão burra, depois nem fique triste porque tipo assim, a sua PRÓPRIA consciência te avisou e você não quis nem saber e também, se você fica triste, é obrigação da sua consciência dizer alguma coisa, mas como eu não irei dizer nada você vai virar um vegetal e morrer sendo comida por um vegano.
Eita. Ficou revolts. Meu Deus. Que isso. Que consciência mais irritada é essa que eu tenho. E hoje o Dennis vem dizer que eu estou de TPM. Idiota. Nem percebeu ainda que eu sou assim o tempo todo. Apesar de que foi bem estranho ele ter conversado com a Taylor daquele jeito esquisito hoje (o que isso tem haver eu não sei. PU-DIM). Como se ele fosse social ou já tivesse tido várias namoradas antes. E falando nisso, eu não sei. Eu o conheço há mais de um ano, e por bastante tempo eu já era dona dele e mesmo assim não sei. Que coletadora de informações eu sou (tem caçadores de sombras, caçadores de fantasmas, caçadores de bruxas, e A COLETADORA DE INFORMAÇÕES!!!!! Conhecida como Alice). Falando na Alice a Ai-chan não estava na sala (e novamente, nada haver). Onde será que ela...
— Ali ó. Eu disse que ela não iria pro quarto dela. Muito menos pro seu, caso a sua imaginação vá longe. Bem, tchau, estou indo dar a minha corrida da noite. – tap tap tap tap tap. Na verdade está mais pra Tchus thus tchus tchus, já que ela está correndo na areia. Não escrevi no meu diário. Será que ele ta bem? Quantas folhas ele tem ainda mesmo? Ah, será que ele está seguro no fundo da minha malinha? Provavelmente ninguém vai mexer lá, mas vai saber, em Amor Doce a Rosalya ficou fuxicando na gaveta de calcinhas da docete, não duvido de mais nada. Falando nisso, o meu loveô com o Castiel está diminuindo e...
— Hoy. – ah merda. Só porque eu estava pensando em coisas aleatórias pra fingir – e tentar fazer o seu cérebro, irei virar uma lacraia, me infiltrar nele e colocar vários ovinhos lacraientos que gostam de dançar como uma lacraia hehehe – que não era ele que estava vindo. Tipo, eu não quero saber desse bocó agora. Eu sou inteiramente de Poseidon e acabou. Mas parece que eu não consegui o que queria, porque ele se sentou ao meu lado. Pff. Espero que entre areia na sua cueca.
Ficamos em um silêncio constrangedor, e eu odeio silêncios. Pronunciei-me. Com algo com que eu não queria pronunciar.
— Quanto atrevimento o senhor está criando não é? Está evoluindo Senhor Sakai. Dennis Sakai. – ele me encarou com uma cara amassada.
— Achei que eu fosse livre, Anna. – ele disse seco, me dando medo. Cadê o ar jovial? Ta ficando velho?
— Na verdade, você é o meu cachorro e não pode fazer o que bem entende. Ainda mais se o que você quiser fazer é me trair na cara dura. – virei-me para olha-lo diretamente. Se bem que eu tenho de levantar bastante a cabeça para olha-lo nos olhos, mas vamos deixar isso de lado. Ele me deu um sorriso debochado.
— No entanto não estamos namorando. – senti como se tivesse ganhado um soco no nariz e ele tivesse começado uma hemorragia de novo. Mas o que ele quer dizer com isso?
— O que você quer dizer com isso? Como assim não estamos namorando? O que? – ah, que ótimo, ele está com o sorriso idiota de sempre agora que percebeu que eu me desesperei. Parabéns Mei. Mas de qualquer forma...
— Ora vamos, Mei. – Mei! Ele me chamou de Mei! E novamente, como há algum tempo atrás, eu estou agindo que nem aquelas garotas fúteis de série de TV. Qualquer coisa que o garoto faz elas já surtam. – Quem chamaria isso de namoro? Você nem ao menos demonstrou ou disse qualquer coisa quando eu comecei a paquerar a Tay! – TAY??? Ele abriu um pouco mais o sorriso. – A Taylor. E sinceramente, foi bom me sentir igual quando eu me senti no meu primeiro encontro com você. – como assim ele se sentiu do mesmo jeito com ela? O sorriso dele aumentou aaaiiinda mais. –Não, com você foi melhor, só que eu me senti melhor. – ele começou a ficar vermelho e eu também, por vergonha alheia. Ele estava dizendo coisas muito constrangedoras. – Eu quero que pelo menos você ligue quando eu falar com outra garota. Que você não saia... saia... – ele virou a cara, mas pelas suas orelhas eu pude ver que ele estava super vermelho. Hehehe. – saiacomumbiquíniousadosemaminhapermissão! – Num adianta falar tudo junto! Eu faço a mesma coisa! Você não irá enganar! Eu entendi TUDIIINHOOOO (le vira boneco de Toy Story). – Eu realmente não gosto. E você provavelmente acha que eu não sinto ciúmes não é? Bem, você não gosta de olhar pra mim, não gosta de ficar comigo, e não tem nenhuma consideração, e nem ao menos temos as nossas brigas de um tempo pra cá... Acho que realmente, isso não pode ser chamado de namoro. – fiquei olhando-o de boca entreaberta. Sério que esse menino bocó tem pensamentos tão complexos? Ai meu Deus. E só de birra vou ficar ainda mais tempo com o biquíni. Se bem que ele é o único que ligou pra isso. Fiquei vermelha e sorri. Bom, se vai parecer anime shoujo, que fique tudo igual de uma vez.
— Bom, fico feliz que você ligue para o meu... hãn... – meu rosto começou a ficar mais vermelho. SEU MALDITO! OBEDEÇA-ME! ESTÁ INDO NA ONDA DA MINHA CONSCIÊNCIA É?!!! – ... ér, corpo. Ninguém mais ligou. E eu acho legal que você ligue pra tudo isso. E acho legal que você tenha reparado que eu não sei direito como agir quando nós não estamos brigando. Quer dizer, romance, é tão não-nós. Só que, se não tiver pelo menos um pouco de romance, como seríamos namorados? Por isso fui enchendo a minha mini cabeça feita de pudim, – ele me olhou esquisito. Ah, que se dane. Esse tosco que não atrapalhe quando eu consigo falar as coisas. – de coisas estranhas, e aí foi ficando difícil ao menos brigar e aí... – dei de ombros. – deu nisso.
Ele deu um super sorriso, aquele sorriso que fazia os seus olhos se fecharem. OOOHHH KAWAII!!! Virei à cara, me emburrando.
— Mas isso não dá razão pro que você fez hoje de manhã. Não dá nenhumissíssima. – ele repetiu a palavra com uma careta e depois começou a rir, me abraçando/esmagando. – O-o-o-o-o-o-o-o que você... – ele me virou pro seu rosto.
— Realmente me desculpe por hoje! Sei lá, deu um negócio por você estar de biquíni, além do que aquela garota também é baixinha, e você sabe né, eu tenho uma queda por baixinhas...
— Não estrague tudo o que você disse até agora e o que eu também disse. – ele riu. Pare de ser fofo menino! Que coisa! Eu estou virando uma menina fútil de anime!!! Pare com isso! Qual é o seu problema?! Não pode! Vou te matar! Vou te mandar pra debaixo de uma hidrângea!
— Só que ela não é reta, por isso não gostei. – QUE?!!
— Estragou! Seu maldito cara de pinico! – e rimou! – ele riu e... bem... ele me puxou pra cima dele. PERVERTIDO!!!!!! ALERTA DE PERVERTIDO!!!
— O que você está fazendo??! Me solta seu pervertido, tarado que se aproveita de garotas que nem ao menos sabem o que é Yaoi! – ele se deitou e me abraçou forte. Só porque não tenho escolha vou abraçar de volta... senão não abraçaria...
— Aham, é claro que você não sabe o que é Yaoi. – ele puxou a minha cabeça de modo que eu conseguisse olhar nos olhos dele. Estamos realmente como um anime shoujo. Ele olhou um pouco pro lado. – Desculpe... – hein? Ele disse o que eu acho que ele disse?
— Ahn?
— Por eu ter agido daquele jeito hoje de manhã... e de ter te ignorado o resto do tempo... – arregalei os olhos. – Eu não sei... tive um ataque de ciúmes e... – o rosto dele começou a ficar vermelho, mas ele não tinha onde esconder, já que suas mãos estavam ao redor da minha cintura. – Ah, sei lá. Não se tem uma desculpa pra isso. – Seus olhos se voltaram para os meus e eu olhei pros dele também. Que estranho... é quase como um transe... acho que ele deve ter me enfeitiçado ou algo assim... maldito... – Mas mesmo assim. Você me daria outra chance? Me desculparia? – escondi meu rosto em seu peito.
— É claro que sim, seu bocó... – senti a mão dele no meu queixo e prendi a respiração. Ele levantou a minha cabeça e vi que ele estava sorrindo. Provavelmente do mesmo jeito que eu estou. Tá vendo? Eu também lhe lancei um feitiço... Ele mordeu o lábio inferior e pareceu um pouco hesitante. Bufei, ruborizei e falei de uma vez. – Me beija logo seu idiota. – bem, e óbvio... logo depois ele me beijou. E ficamos nos beijando. E eu escorreguei pro lado, indo pra areia, e ficamos lado a lado. Ele começou a me apertar mais e eu fiquei beliscando a bochecha dele, o que o fazia rir e me xingar ao mesmo tempo. Enquanto tentava me beijar. Isso porque nós somos demais. Eu realmente estou em um feitiço, porque eu me sinto dentro de uma bolha, como se nadasse dentro dela e ela criasse em mim aquele sentimento estranho na barriga. Meio que esperando por ficar sem ar. Esperando o ar acabar. Esperando algo maior.
Fui mais pra perto dele e beijei-o. Ele descolou nossos lábios e sussurrou – eu te amo.
Fechei meus olhos com mais força. O que eu faço agora? Eu respondo? Bem... – E-eu... eu tam...
— Parem de empurrar! Se querem ficar aqui até o final tem de ficar quietos!
— Fique quieto você!
— Mas eu não quero ficar aqui até o final. Daqui a pouco vai ficar muito nojento e eu não estou afim de ficar ouvindo gemidos.
— Eu não queria vir desde o começo. O que eu tenho haver com a vida da Mei? Nada.
— Mas vocês ficaram sozinhos hoje de manhã!
— O quê??!! – a voz aumentou. – Não tem nada haver!! Eu só queria andar um pouco e ela parecia estar sem nada pra fazer e...
— Aham, aham. Maninho, nem tenta esconder nada. Eu sei que você gosta dela.
— Não eu não gosto! De onde você tirou essa ideia ridícula?! Nunca que eu gostaria dela!
— Dá pra ficarem quietos? Eles estão se levantando super vermelhos! Aposto que nos ouviram! Parabéns!
— Ah, que chato! Eu queria ver até o final! Ela estava quase dizendo “eu te amo”! Eles são tão fofos juntos! Não acredito que dei aquela mancada hoje!
— Pelo menos eles pararam de agir como dois idiotas.
— Mas eles são idiotas.
— Mas pararam de agir com a sua natureza.
Malditos.
*-*-*-*-*
Dia ----- _ Madrugada/2014
Olá Diário, quanto tempo não?!
Pois então, aqui estou eu na casa de praia da Ellie, assistindo anime. Eu estou em um quarto com o Dennis, já que as pessoas insistiram para que nós ficássemos juntos essa noite. Rum. Tarados.
E não, não está acontecendo nada. Só estamos assistindo como dois maníacos mesmo. Neste momento acabou um episódio e eu o obriguei á ir fazer miojo. Nada realmente mudou. Só que ele me beija a cada fim de ep... E que ficamos de mãos dadas... E que no momento que eu parei pra pensar, eu percebi que o meu rosto continua não me obedecendo e eu estou vermelha, porque percebi que está acontecendo igual nos livros em animes em que eles ficam sozinhos.
E...
*le toque do celular da Mei*
“Alô? Alô? Alô?”
Ah, é mensagem.
“Oi amiga! Ai que SAU-DA-DES!!!!!! Quanto tempo que nós não nos falamos não é? Tipo, assim, com certeza você não se importa. Como passou esses dois anos sozinha? Conseguiu sobreviver? Arranjou um namorado? Ahahahaha, isso é claro que não, não é mesmo? Bom, quero avisar que estamos voltando pro Brasil no final de semana. Depois te passo os detalhes. Esteja lá!
Beijinhos,
Loiza.”
FIM ~~~~
Bem, se você riu, se chorou, agradeça à Aquele Cupcacke, foi ela quem escreveu.

Eu adorei, enfim... era só isso mesmo...


Beijinhos da Aya-senpai


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